domingo, 28 de agosto de 2011

irene

O furacão passou, não fez grandes estragos por aqui, à excepção de um fim-de-semana de reclusão caseira e da cheia do canal, cuja dimensão ainda não está contida porque a chuva continua.
Segue-se o José, esperemos que fique pelas Caraíbas, que era também onde eu preferia estar.




(para quem já cá esteve, esta é a entrada para a "floresta do Gugas")

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

no jardim

Sabem qual é a maior riqueza dos EUA? O espaço. Espaço para andar, espaço para brincar, espaço para respirar, espaço para esticar braços, pernas, ideias, tudo o que quisermos. Depois de tanto espaço, vai custar-nos voltar a estar confinados a dimensões mais reduzidas.
Um dos nossos espaços preferidos daqui é o jardim. É onde fazemos casinhas para os duendes, piqueniques na Primavera, jogamos à bola no Verão, apanhamos galhos para a lareira no Outono, e escorregamos de tobogã no Inverno. É um jardim sem cercas, sem fim, que se prolonga pela floresta, até ao canal, e onde podemos encontrar cobras, esquilos, marmotas, veados, ou até alguns ursos pretos mais atrevidos. O melhor de ter passado estes anos do outro lado do mar foi, sem dúvida, a possibilidade de fazer da Natureza o jardim das traseiras na primeira infância dos nossos filhos.


domingo, 14 de agosto de 2011

despedida de nova iorque

Ontem apanhámos, pela última vez, o comboio de Princeton a Nova Iorque e passámos um dia em cheio. O tempo estava maravilhoso, a cidade não estava demasiado cheia de gente e os nossos rapazes portaram-se lindamente. Subimos ao Empire State Building, visitámos todas as grandes lojas de brinquedos, comemos cachorros, entrámos na Grand Central Station, demos uma voltinha em Central Park e terminamos em beleza, a jantar num pub de West Village. No regresso à Penn Station, descendo a 7ª avenida depois de um último vislumbre de Time Square, dissemos um grande adeus a esta grande cidade, de que tanto gostamos. Quem sabe quando voltaremos?




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

mamãciclopédia

Mamã,
"como é que os planetas não caem do universo?"
"os veados são mais rápidos do que os cavalos?"
"a África é maior do que a América?"
"are dragons real?"
"o que é que se constrói depois das fundações dos prédios?"
"por que é que há meninos novos na escola que não têm vergonha?"
"é importante comer morangos?"
"por que é que não vemos as estrelas à noite?"
"todos os ladrões são maus?"
"como é que os golfinhos-mamã dão leite aos bebés?"
"para que é que servem as minhas bolinhas?"
"como é que o ar faz barulho quando passa na flauta?"
"quando morrermos vais continuar a ser a minha Mamã?"
"todos os carros de corrida são bem construídos?"
"todos os animais dormem em pé?"
"por que é que os crescidos não gostam de brincar?"
"como é que se constroem as pontes nos rios muito fundos?"
"o leite também se transforma em gelo?"
"antes de haver carros já havia comboios?"
"por que é que as pessoas fazem muitas perguntas?"

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

exames ao sistema urinário do diogo

Hoje lá fomos à tortura, uma ecografia (que não custa nada) e um VCUG (que custa mais do que qualquer bebé merece). As notícias não são as desejadas: apesar de já não haver sinais de refluxo no rim direito, no esquerdo está tudo na mesma. No final do mês temos consulta de urologia e vamos ver se o médico quer continuar a esperar por melhorias com a idade ou se partimos para outras opções, como a cirurgia. Felizmente, estamos bem servidos de apoio pediátrico nesta área em Portugal. E espero que, em todo o caso, o Diogo possa deixar finalmente de tomar antibiótico diariamente. Logo vemos.